21/04/2014
Pesquisadores relatam ontem que a obtenção de um eletrocardiograma em pacientes com infarto do miocárdio em uma ambulância ajuda a salvar suas vidas.
Levar a cabo o teste durante o traslado pode permitir aos hospitais planejar o tratamento correto para os pacientes, dizem os cientistas.
O professor Tom Quinn da Universidade de Surrey, Reino Unido, e sua equipe utilizaram valores de quase meio milhão de adultos hospitalizados por um infarto de miocárdio em hospitais da Inglaterra e Gales. Analisaram se tinha sido feito aos pacientes que eram levados para o hospital em ambulância um eletrocardiograma (ECG).
A morte ao cabo de 30 dias da hospitalização foi significativamente menos provável em pacientes nos que foi feito o eletrocardiograma na ambulância. No entanto, um terço deles não é submetido a este teste na ambulância e em alguns grupos é menos provável que seja feito este estudo eletrocardiográfico, entre eles, mulheres, idosos e pessoas de raça negra ou de minorias étnicas.
Não obstante, realizar um eletrocardiograma na ambulância foi o indicador mais potente para que um paciente recebesse tratamento para permeabilizar uma artéria coronária obstruída, o qual indubitavelmente reduz o dano cardíaco e melhora a sobrevida.
Os detalhes foram publicados no dia de ontem na revista médica Heart. O Professor Quinn disse: «Toda ambulância do NHS está equipada com um aparelho eletrocardiográfico. Nosso estudo é o primeiro em determinar que o teste realmente é associado a melhor sobrevida depois de um infarto de miocárdio».
«Os serviços de ambulância do NHS são comparados favoravelmente com os de países como os Estados Unidos, onde apenas em uma quarta parte destes pacientes é feito um eletrocardiograma, mas precisamos fazer mais para nos assegurar de que os grupos que não estão sendo submetidos ao teste recebam melhor atenção».
«Cabe esperar que nossos resultados confirmem aos socorristas a importância de levar a cabo um eletrocardiograma quando suspeitarem um infarto de miocárdio, e que também advirtam sobre os tipos de pacientes que na atualidade tem menos probabilidades de que sejam submetidos a este teste e que ficam mais vulneráveis a um prognóstico desfavorável».
Quinn, T. et al. Heart 16 de abril de 2014
Fonte: doctors.net.uk
http://www.medcenter.com/contentnews.aspx?pageid=128787&id=142924&tax_id=271&EMKT=1&langtype=1046&email=fernandomatos.enfermeiro@gmail.com&utm_source=Icommarketing&utm_medium=Email&utm_content=NL%202014%20Gral%2013%20BR2304&utm_campaign=Icommarketing%20-%20_NEWSLETTER%20GRAL%20BR%20-%20NL%202014%20GRAL%2013%20BR%20.PO001319%20A
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