Coqueluche
A Doença
É causada pela bactéria Bordetella pertussis, também é conhecida como tosse comprida. Sua transmissão se dá de pessoa para pessoa, por meio de gotículas liberadas por tosse ou espirros de portadores da bactéria.
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Seus principais sintomas são acessos de tosse muito intensos, tornando difícil a alimentação e até a respiração. Pode evoluir para pneumonia, convulsões, lesão neurológica e até a morte.
A Vacina
A vacina que protege um indivíduo da coqueluche é a vacina tríplice ou DTPa, que protege também contra outras duas doenças causadas por bactérias, a difteria e o tétano. Existem dois tipos de vacina tríplice, que diferem no componente da coqueluche ou da bactéria B. pertussis:
Vacina Tríplice de Células Inteiras - É fabricada com a bactéria B. pertussis inteira. Tem boa eficácia, mas apresenta efeitos adversos mais frequentes e intensos.
Vacina Tríplice Acelular - É produzida com partes da bactéria B. pertussis, mantendo a capacidade de produzir imunidade e diminuindo a frequência e a intensidade dos efeitos adversos. Pode ser aplicada em associação com outras vacinas, como a contra poliomielite (Salk), o Hib (Haemophilus influenzae) e a hepatite B. Deve ser administrada a partir dos dois meses de idade, em três doses com intervalos de dois meses, e dois reforços, entre 15 e 18 meses, e entre quatro e seis anos.
Os efeitos adversos mais comuns são dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, diminuição do apetite, cansaço, irritabilidade, febre e vômito. Os efeitos mais graves e raros podem incluir convulsão, choro persistente por mais de três horas, febre alta e coma.
Se o paciente apresentar algum desses efeitos adversos graves, a vacinação com a DTPa deve ser descontinuada, e, nas próximas doses, a vacina a ser utilizada deve ser a dupla infantil (DT).
Vacina tríplice bacteriana acelular do adulto - Seu uso está indicado para a profilaxia de difteria, tétano e coqueluche em indivíduos acima de dez anos de idade.
Estima-se que a coqueluche ainda afete 40 milhões de pessoas no mundo, pois nem a imunidade natural nem a adquirida pela vacina duram a vida toda. Até 25% dos adultos com tosse prolongada podem apresentar evidências de infecção recente por Bordetella pertussis e a coqueluche em adolescentes e adultos agem como reservatório de infecção para crianças vulneráveis. Até recentemente, a vacinação para coqueluche em indivíduos maiores que sete anos não era recomendada devido ao elevado número de efeitos colaterais da vacina de células inteiras. A vacina combinada para tétano, difteria e pertussis para adultos (dTpa) reúne alta imunogenicidade e segurança com baixa reatogenicidade. Desta forma, os reforços de vacinação para difteria e tétano, recomendados em intervalos regulares no Brasil, facilitam a introdução da vacina para coqueluche, tornando esta doença potencialmente erradicável.
Os efeitos adversos mais comuns são: vermelhidão, inchaço e dor no local de aplicação e, eventualmente, febre até 48 horas após a aplicação. Mal-estar, fadiga, cefaléia podem ocorrer.
Fonte: http://www.fleury.com.br/exames-e-servicos/servicos-de-prevencao/vacinacao/vacinas-oferecidas/Pages/coqueluche.aspx
A Coqueluche ou pertussis é uma doença infecto-contagiosa e perigosa para crianças causada pela bactéria Bordetella pertussis e Bordetella pertussis, que causa tosse violenta contínua e dolorosa. A patologia é prevenível por vacinação.
Os casos de coqueluche ( tosse comprida) aumentaram 10 vezes em apenas três anos.
Cerca de 75% das contaminações se dão pelos familiares, que não conseguem diagnosticar o problema e acabam transmitindo para os pequenos
Em 2013, os casos chegaram a mais de 8 mil no país e em 2012, 83 crianças brasileiras morreram por causa da coqueluche. Destes casos, 80 eram menores de um ano de idade, quando é considerada a fase de maior risco. De 2010 a 2013, o número de crianças infectadas aumentou em 10 vezes.
A estratégia correta para prevenir a coqueluche é a vacinação de todas as pessoas que tem contato íntimo com as crianças, principalmente nos primeiros 12 meses de vida. A análise dos casos aponta que 75% das contaminações acontece através de familiares.
Por isso, é necessário imunizar os pais, avós, familiares, cuidadores e babás, a fim de evitar que os adultos contribuam para a transmissão da doença. Esta técnica é conhecida pelos como “Operação Cocoon”, que significa “casulo” em inglês.
O maior problema é a falta de diagnóstico da doença nos adultos. A coqueluche na criança é típica, mas no adulto é muitas vezes tratada como tosse alérgica, bronquite e uma série de outros diagnósticos.
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Foto: Diário do Nordeste
A vacinação é extremamente importante para gestantes, visto que, através da placenta, é possível transmitir anticorpos nos primeiros meses, quando a criança ainda não está protegida pelas doses.
A vacina na infância é disponibilizada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade.
Fonte: http://www.expressyourself.com.br/super-mommy/como-proteger-o-seu-bebe-da-coqueluche
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