Terapia Intravenosa - Considerações Importantes
A Terapia Intravenosa ou TIV é um importante recurso terapêutico, indicada para a maioria dos pacientes hospitalizados e que representa muitas vezes a condição prioritária para o atendimento.
Cabe ao profissional de enfermagem reconhecer a finalidade da Terapia Intravenosa, sabendo quais são as vantagens dessa terapia, das quais, pode-se destacar:
A TIV pode ser definida com um conjunto de conhecimentos e técnicas para a administração de fármacos no sistema circulatório que abrange várias etapas.
Etapas da TIV:
Fonte: Site do Coren SP
Terapia Intravenosa e a Pele do Cliente
Antes da punção, o profissional deve inspecionar e palpar a pele do cliente, avaliando a rede venosa, o estado nutricional, hidratação, resposta ao frio, calor, sinais de flebite, entre outros.
Para alcançar a luz da veia para instalar um soro ou administrar uma medicação, faz-se necessário que a agulha, durante a punção, ultrapasse todas as camadas da pele para atingir o vaso que está na tela subcutânea ou hipoderme, então vamos relembrar a constituição básica da pele:
Epiderme: Parte mais superficial e externa da pele que protege, evita a perda de água do organismo e é constantemente renovada. É mais grossa nas palmas das mãos e sola dos pés.
Derme: Tecido conjuntivo onde ficam as terminações nervosas, glândulas sebáceas, sudoríparas e órgãos sensoriais. Esta é a camada mais dolorosa durante a punção venosa, devido a grande quantidade de terminações nervosas presentes nela.
Hipoderme: Ou Tecido subcutãneo ou fáscia é a camada mais profunda da pele, é o isolante térmico do corpo e reserva de energia em suas células adiposas. Por ter capilares sanguíneos é uma via favorável para a administração de fluídos e medicamentos que são absorvidos ali e transportados para a macro circulação.
Uma dica importante para reduzir a dor durante a punção venosa é manter a pele do cliente esticada aplicando uma tração nela, inserir o catéter rapidamente através das suas camadas, ultrapassando os receptores de dor.
Terapia Intravenosa e as Vasos sanguíneos do Cliente
Cabe ao profissional de enfermagem reconhecer a finalidade da Terapia Intravenosa, sabendo quais são as vantagens dessa terapia, das quais, pode-se destacar:
- Reposição de Volume intravascular;
- Correção de déficit eletrolítico;
- Administração de Fármacos e nutrientes em forma de soluções;
- A hemodiálise também é feita por acesso vascular;
- Administração de hemoterápicos (componentes do sangue);
A TIV pode ser definida com um conjunto de conhecimentos e técnicas para a administração de fármacos no sistema circulatório que abrange várias etapas.
Etapas da TIV:
- Preparo;
- Escolha;
- Obtenção e
- Manutenção do Acesso Venoso Periférico;
- Conhecer os diferentes métodos de Preparar e Administrar Fármacos e Soluções;
- Conhecer os cuidados referentes a frequencia da troca do catéter;
- Curativo do sítio de inserção;
- Conhecer os dispositivos de infusão de soluções para todos os tipos de clientes, seja ele recém nascido, criança, adulto ou idoso;
- O profissional também precisa ter destreza manual, habilidade prática e domínio de anatomia para ter maior sucesso na punção e instalação do sistema de TIV;
- Realizar a correta anotação de enfermagem sobre o procedimento;
Fonte: Site do Coren SP
Terapia Intravenosa e a Pele do Cliente
Antes da punção, o profissional deve inspecionar e palpar a pele do cliente, avaliando a rede venosa, o estado nutricional, hidratação, resposta ao frio, calor, sinais de flebite, entre outros.
Para alcançar a luz da veia para instalar um soro ou administrar uma medicação, faz-se necessário que a agulha, durante a punção, ultrapasse todas as camadas da pele para atingir o vaso que está na tela subcutânea ou hipoderme, então vamos relembrar a constituição básica da pele:
Epiderme: Parte mais superficial e externa da pele que protege, evita a perda de água do organismo e é constantemente renovada. É mais grossa nas palmas das mãos e sola dos pés.
Derme: Tecido conjuntivo onde ficam as terminações nervosas, glândulas sebáceas, sudoríparas e órgãos sensoriais. Esta é a camada mais dolorosa durante a punção venosa, devido a grande quantidade de terminações nervosas presentes nela.
Hipoderme: Ou Tecido subcutãneo ou fáscia é a camada mais profunda da pele, é o isolante térmico do corpo e reserva de energia em suas células adiposas. Por ter capilares sanguíneos é uma via favorável para a administração de fluídos e medicamentos que são absorvidos ali e transportados para a macro circulação.
Uma dica importante para reduzir a dor durante a punção venosa é manter a pele do cliente esticada aplicando uma tração nela, inserir o catéter rapidamente através das suas camadas, ultrapassando os receptores de dor.
Terapia Intravenosa e as Vasos sanguíneos do Cliente
A punção venosa é feita para se alcançar um vaso sanguíneo, normalmente uma veia periférica. Há três tipos de vasos sanguíneos: Veias, Artérias e Capilares. As veiassão vaos que transportam sangue centrípetamente (ao coração em sentido único). As veias aumentam de calibre a medida que se aproximam do coração e não pulsam. As veias, de acordo com sua localização em relação as camadas do corpo, são classificadas em: veias superficiais e profundas.
As veias superficiais são subcutâneas e, com frequencia, visíveis por transparência da pele. Devido a sua localização subcutânea, permitem visualização ou sensação tátil. Nessas veias, normalmente, se faz a coleta de sangue.
Tanto as veias, quanto as artérias possuem três camadas de tecido que formam a parede. São elas: túnica adventícia (mais superficial, parede esterna da veia), túnica média e túnica íntima. Veja as ilustrações abaixo:
Observações Interessantes e Importantes:
- Pode-se, muitas vezes, sentir perfurar a túnica adventícia da veia durante a punção;
- A túnica média é formada por tecido muscular e elástico e contém fibras nervosas, portanto, pode vasodilatar, ou vasoconstrir, pode colabar ou distender com o aumento ou diminuição de pressão. Se a ponta de um catéter for inserida na camada da túnica média sem atravessá-la totalmente e não alcançar a luz do vaso, uma pequena quantidade de sangue retornará no catéter. Entretenato, o catéter não progredirá por que ficou preso entre as camadas adventícia e média.
Considerações sobre os catéteres de TIV:
- Para infusão de medicações rápidas em Pronto Socorro por exemplo, usam-se mais os catéteres agulhados tipo 'Scalp" que são numerados em números impares e, quanto menor o número, maior o calibre. Por ser agulhado há mais chances de infiltração por poder transfixar a veia caso o acesso não seja bem fixado, seja em local de articulação como na fossa antecubital, ou em caso de movimentos bruscos com o membro puncionado por parte do paciente, porém, por não ser envolvido com mandril, ser apenas a agulha fixada na aste plástica (asa de borboleta), o seu calibre é mais fino. Antes de qualquer coisa, toda a extensão do escalpe deve ser preenchida com SF0,9% para testá-lo e também, e importantíssino, sempre antes de realizar qualquer acesso venoso, deve-se retirar todo o ar de extensão de scalp, de equipos, de seringas, enfim, sempre retirar o ar antes de puncionar e infundir meidcações EV para prevenir embolias no vaso.
Já, a TIV com catéteres sobre agulha (flexíveis, tipo Jelco ou Abocath) são indicados para terapias mais prolongadas, onde, na técnica de inserção, a agulha, após perfurar a veia e atingir sua luz, é removida e, apenas o mandril flexível que a revestia continua sendo inserido e fica na veia. A desvantagem é que a sua inserção é mais difícil e dolorida.
Riscos ou Complicações da TIV
Flebite: É uma inflamação na veia, em que as células endoteliais da parede venosa tornam-se inflamadas e ásperas, favorecendo a aderêcia de plaquetas. Nesse processo há aumento na permeabilidade capilar, possibilitando assim extravasamento de fluidos para o espaço intersticial.
Sinais e Sintomas da Flebite: edema, dor, desconforto e eritema ao redor da inserção do catéter venoso periférico ou ao longo do trajeto da veia.
Infiltração: É o extravasamento de líquido para fora do vaso sanguíeno, causando edema, resfriamento no local, velocidade de infusão lenta e ausência de retorno venoso. As causa são: desalojamento do dispositivo de acesso venoso ou perfuração da veia.
Hematoma: É a infiltração de sangue no tecido subcutâneo, causando sensibilidade no local da punção, área de contusão ao redor e impossibilidade de infusão.
Além dessas comploicações pode ocoorer oclusão que é o bloqueio da cânula por trombos ou coágulos, causando desconforto no local de inserção e refluxo sanguíneo observado no equipo. Também infecção que é a presença de bactérias na veia do local da inserção ou sistêmica. A infecção local pode ser caracterizada por: rubor, calor e secreção purulenta no sítio de inserção. Já na infecção sistêmica ocorrem: febre, calafrios, indisposição e leucócitos aumentados.
As infecções em sítio de inserção de catéteres são causadas por antissepsia inadequada, contaminação da cânula antes da punção ou doenças de pele evidentes.
Fonte Bibliográfica:
Manual de Terapia Intravenosa:Atalidades
Organizadores: Willian Malagutti, Hellen Roehrs
Editora Martinari, São Paulo, 2012
Fonte: http://ocuidaremenfermagem.blogspot.com.br/2012/11/terapia-intravenosa-consideracoes.html
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