Fluidoterapia ou Soroterapia
É a introdução de líquidos através da via parenteral. A velocidade da infusão e o tipo de solução dependem das necessidades hídricas de cada cliente. A solução parenteral pode substituir a ingestão de líquidos.
Objetivos:
Solução Hipertônica: Apresenta pressão osmótica mais elevada que a do sangue: o liquido intersticial é arrastado par ao sangue, usada para repor déficit de líquidos e eletrólitos.
Contra indicado: anúria completa, descompensação cardíaca.
Soluções Hipotômicas: Apresenta pressão osmótica inferior a do sangue, usadas para lançar líquidos no espaço intersticial, a partir do sangue. O soro fisiológico hipotônico (cloreto de sódio a 0,45%), é frequentemente utilizado. Infusões excessivas de soluções de hipotônicas podem levar a um depleção de líquidos intravascular, diminuídas da pressão arterial, edema cerebral e destruição celular. Estas soluções exercem menos pressão osmótica do que a do liquido extravascular.
Outras soluções
Material utilizado na fluidoterapia:
Objetivos:
- Reposição de líquidos em hipovolemia
- Reposição de substancias pelas as quais o organismo esta deficiente
- Suprimento nutritivo
- Diluição de medicamentos irritantes
- No pré, trans e pós operatório
- Desidratação
- Hemorragia
- Desnutrição, como, controle da PVC ( relação efetiva entre a quantidade desangue que chega e a capacidade do coração de bombear esta carga), parada cardiorespiratória.
Solução Isotônica: A mesma pressão osmótica do sangue não ocorre movimento efetivo de líquidos para o interior ou para o exterior do sistema vascular, a partir do liquido intersticial ou das células.
- Soro Glicosado 5% glicose ou dextrose em água. Não contem eletrólitos, cada 1000ml contem 170 kcal. Indicação : manutenção ou reposição de líquidos, também na nutrição parenteral, hipoglicemia e choque.
- Soro Fisiológico 0.9% cloreto de sódio em água. Não contem outros eletrólitos alem do sódio e do cloreto. Indicações: restabelecer ou manter o equilíbrio de sódio, repor perdas no volume do liquido extracelular, início e termino da administração de sangue.
- Ringer contem potássio (K), cálcio (Ca), sódio (Na). Indicação: suplemento de ingesta inadequada de líquidos, ou quando as perdas de água pelo organismo são excessivas.
- Ringer com Lactato apresenta a mesma composição, mais o lactato. Indicação: desidratação e desviar líquidos do sistema vascular para o espaço intersticial, no tratamento da acidose discreta, resultante da diarréia ou nefropatia.
Solução Hipertônica: Apresenta pressão osmótica mais elevada que a do sangue: o liquido intersticial é arrastado par ao sangue, usada para repor déficit de líquidos e eletrólitos.
- Solução de glicose a 10% e a 20%
- Solução de glicose a 5% em ringer lactato
- Manitol que é um diurético.
Contra indicado: anúria completa, descompensação cardíaca.
Soluções Hipotômicas: Apresenta pressão osmótica inferior a do sangue, usadas para lançar líquidos no espaço intersticial, a partir do sangue. O soro fisiológico hipotônico (cloreto de sódio a 0,45%), é frequentemente utilizado. Infusões excessivas de soluções de hipotônicas podem levar a um depleção de líquidos intravascular, diminuídas da pressão arterial, edema cerebral e destruição celular. Estas soluções exercem menos pressão osmótica do que a do liquido extravascular.
Outras soluções
- Plasma humano: substancia protéica, utilizado nas queimaduras e choque hemorrágico
- Haemacel: substituto coloidal do plasma, utilizado no choque de qualquer etiologia
- Albumina humana: reposição de albumina, utilizado na nefrose e cirrose hepática
- Bicarbonato de sódio a 8,4%: utilizado em acidose diabética, acidose por PCR, acidose respiratória.
Material utilizado na fluidoterapia:
- Solução
- Equipo de soro
- Rótulo com nome, quarto e leito, solução, medicação, nº de gotas/m, nº de frascos, hora, data e assinatura de quem fez.
- Scalp ou abocath
- Garrote
- Esparadrapo
- Cuba ou saco de papel
- Algodão com álcool a 70%
- Algodão seco
- Toalha ou lençol móvel
- Suporte de soro.
- Preparo do paciente – psicológico, condições de higiene, conforto, necessidades fisiológicas e condições da veia.
- Preparo do ambiente – providenciar suporte de soro, fonte de luz, local para colocar a bandeja.
- Preparo do material.
- Lavar as mãos
- Preparar a solução e rotulo
- Colocar o equipo
- Retirar o ar
- Preparar o esparadrapo.
- Pendurar o frasco no suporte
- Colocar um coxim ou travesseiro sob o membro
- Colocar a toalha na cama para proteger
- Colocar o garrote e pedir para o paciente para abrir e fechar a mão
- Fazer anti-sepsia do local de baixo para cima
- Puncionar a veia com scalp ou abocath conforme a condição da veia escolhida
- Após a punção deve-se fixar o acesso com esparadrapo ou micropore conforme as condições da pele do paciente para que não sai
- Controlar gotejamento
- Retirar o soro quando não estiver mais prescrito
- Anotar anormalidades
- Observar punção com freqüência verificando possíveis sinais de infecção da punção
- Realizar a troca do acesso se anormalidades quanto a (soroma, hematoma, obstrução da agulha ou abocath) e realizar a troca dos dispositivos e acesso conforme orientação da CCIH
- Imobilizar quando necessário
- Observar sinais de reação pirogênica
- Observar sinais de choque anafilático
- Observar sinais de reação hemolítica se instalação de hemoderivados
- Pacientes conscientes orientar para o auto cuidado
- Pacientes agitados realizar imobilização e melhor fixação do acesso.
Fonte: http://enfermagemesucri2009.blogspot.com.br/2011/05/fluidoterapia-ou-soroterapia.html
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