Escrito por Dra. Rita G. W. Pires
A síndrome de Wernicke-Korsakoff é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por lesões cerebrais profundas, que engloba duas síndromes clínicas: a Encefalopatia de Wernicke e a psicose de Korsakoff. Os sintomas clínicos da encefalopatia de Wernicke são anormalidades oculares, falta de coordenação de movimentos e confusão mental, podendo evoluir para quadros de amnésia profunda e permanente que caracterizam a psicose de Korsakoff. A síndrome de Wernicke-Korsakoff é caracterizada pela manifestação desse conjunto desses sintomas clínicos pelo indivíduo.
Indivíduos com a síndrome de Wernicke-Korsakoff apresentam vários déficits cognitivos, principalmente em processos de aprendizagem e memória. Esses indivíduos têm dificuldades de aprendizagem, ou seja, demoram mais tempo para adquirir um novo conhecimento e apresentam um quadro de amnésia que chamamos de amnésia anterógrada. Isso significa que esses indivíduos não conseguem se lembrar de fatos e eventos ocorridos após o aparecimento dos sintomas da doença. Entretanto, esses pacientes conseguem se lembrar normalmente dos fatos e eventos ocorridos antes do desenvolvimento da síndrome, assim como de aspectos gerais, como saber que um sabiá é um pássaro, etc.
Essa síndrome ocorre em 2 a 3% dos alcoólatras crônicos e é causada pela ingestão crônica de bebidas alcoólicas associada a uma deficiência de vitamina B1. Essa deficiência ocorre, principalmente, devido à ingestão diminuída dessa vitamina pelo indivíduo e/ou pela diminuição na absorção da mesma pelo trato gastrintestinal provocada pelo álcool. A presença do álcool juntamente com a falta da vitamina B1 compromete o metabolismo cerebral, causando disfunções que variam desde alterações funcionais até lesões cerebrais irreversíveis.
Indivíduos com a síndrome de Wernicke-Korsakoff apresentam vários déficits cognitivos, principalmente em processos de aprendizagem e memória. Esses indivíduos têm dificuldades de aprendizagem, ou seja, demoram mais tempo para adquirir um novo conhecimento e apresentam um quadro de amnésia que chamamos de amnésia anterógrada. Isso significa que esses indivíduos não conseguem se lembrar de fatos e eventos ocorridos após o aparecimento dos sintomas da doença. Entretanto, esses pacientes conseguem se lembrar normalmente dos fatos e eventos ocorridos antes do desenvolvimento da síndrome, assim como de aspectos gerais, como saber que um sabiá é um pássaro, etc.
Essa síndrome ocorre em 2 a 3% dos alcoólatras crônicos e é causada pela ingestão crônica de bebidas alcoólicas associada a uma deficiência de vitamina B1. Essa deficiência ocorre, principalmente, devido à ingestão diminuída dessa vitamina pelo indivíduo e/ou pela diminuição na absorção da mesma pelo trato gastrintestinal provocada pelo álcool. A presença do álcool juntamente com a falta da vitamina B1 compromete o metabolismo cerebral, causando disfunções que variam desde alterações funcionais até lesões cerebrais irreversíveis.
A prevenção é o melhor tratamento. Assim, em primeiro lugar, o tratamento para essa patologia é o mesmo utilizado para o alcoolismo crônico, a abstinência alcoólica. A abstinência resultará em ingestão e absorção adequadas de vitamina B1, o que irá prevenir o desenvolvimento da síndrome. Entretanto, em pacientes que já apresentam sintomas clínicos da síndrome de Wernicke-Korsakoff, mas ainda não apresentam lesões cerebrais, a administração terapêutica dessa vitamina provou amenizar alguns dos sintomas e tem sido usada como tratamento desde os anos 50. Porém, como toda doença neurodegenerativa, os danos cerebrais que já acometeram o indivíduo não podem ser revertidos.
Não é possível curar a síndrome. Indivíduos que já manifestam sintomas clínicos tardios da síndrome de Wernicke-Korsakoff, como amnésia anterógrada permanente, não podem ser curados, pois as lesões cerebrais são irreversíveis. O que se pode fazer é impedir a evolução dessas lesões e o consequente agravamento dos sintomas, através da abstinência alcoólica e ingestão adequada de vitamina B1.
Rita G. W. Pires é Doutora e Mestre em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e Pós-doutora pelo Robarts Research Institute, Canadá. Atua como Profa. Adjunto do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo.
Fonte: http://idmed.terra.com.br/saude-de-a-z/indice-de-doencas-e-condicoes/sindrome-de-wernicke-korsakoff.html
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