A doença trofoblástica gestacional | ||||||||||||||||||||||||||||
RACIOCÍNIO DE DIAGNOSTICO E PROGNOSTICO EM DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
DEFINIÇÃO:
A doença trofoblástica e uma maladia do ovo, caracterizada pela degenerescência cística das vilosidades coriais.
E uma das causas de hemorragia da primeira metade do gravidez, então vamos considerar como sintoma de referência a hemorragia. CARATERES DA HEMORRAGIA: Hemorragias espontâneas, caprichosas, sangue vermelho, mais ou menos estriado de coágulos, as vezes eliminam-se ate vesículas molares. Também, o sangramento da mola hidatiforme não esta seguido de abortamento. Ficando tudo tempo abertas, as vesiculas da mola continuam sangrando, porque a eliminação não e total.
FASE I – SUSPEITA DE MALADIA TROFOBLASTICA
Então, o primeiro elemento da problema – mulher grávida, na primeira metade da gestação, que tem hemorragia. Hemorragia na primeira metade de gestação pode ser causada, porem, não somente pela doença trofoblastica gestacional. O abortamento (iminência ou o aborto já constituído) ou a prenhez ectópica são as outras duas causas de hemorragia neste intervalo. A orientação ate doença trofoblastica será dada pelo outro sintoma muito importante, que diferencia de outras duas mencionadas – o útero em sanfona. O útero em sanfona e o útero que, principalmente, esta alto demais para a idade gestacional e apresenta modificações de altura durante a evolução da gravidez. Isto, junto com dor abdominal já pode por a primeira questão de doença trofoblastica gestacional. Outras coisas que podem ser associadas:
PROXIMO PASSO. Será, que, de verdade, e doença trofoblastica?
Para responder e preciso de exames de confirmação:
O beta-HCG tem duas subunidades: uma alfa que praticamente comum por todos os hormônios gonadotróficos e a subunidade beta- que da especificidade
Então, o diagnostico parece mesmo doença trofoblastica. Ate este ponto, conseguimos nos orientar sobre um diagnostico que foi certificado pelos exames clínicos.
VAMOS PARAR E PENSAR NESTE DIAGNOSTICO:
E muito importante parar e refletir ao diagnostico, porque, somente “Doença trofoblastica gestacional” não representa um diagnostico certo. Esse termo, que, praticamente, e genérico não oferece muitos dados sobre a natureza da doença, o tipo dela e, especialmente o prognostico e o tratamento. A doença trofoblastica gestacional esta classificada em:
Como já pode ser visto, a classificação em “benignas” e “malignas” muda muito os dados da problema. Principalmente, de evolução e prognostico. E do tratamento, igual.
A mola hidatiforme e uma forma benigna da doença trofoblastica gestacional. Ela (e mais a mola invasora) conservam a estrutura vilositária. E um tumor FUNCIONAL – atenção !!!!! - ela continua produzindo beta-HCG (como já vimos, um dos principais markers de identificação), mas também secreta lactogênio placentário, estrogênio e progesterona.
Então, mola hidatiforme NÃO e maligna, logo, NÃO e metastática. Mas isso não elimina o perigo de malignidade (5-20%). O perigo maior esta no intervalo de 3-4 meses depois o esvaziamento molar. Uma vez que descobrimos a mola, também por razão de avaliar o prognostico vamos ter que descobrir que tipo de mola hidatiforme e.
QUE TIPO DE MOLA HIDATIFORME?
Por isso, vamos explorar a estrutura da doença trofoblastica, a morfopatologia dela. MORFOPATOLOGIA: Quando o ovo está inteiramente alterado (a placenta esta inteiramente alterada) a mola se apresenta como uma aglomeração de vesículas (mola total), unidas pelo pedículos, tipo um cacho de uvas, com um núcleo carnudo central.
CARACTERISTICAS:
Contem só tecido anexial Não há tecido fetal O risco de malignidade e 10-20% O cariótipo e 46 XX, resultando, pelo que parece somente do material genético de espermatozóide. O conteúdo genético de ovulo esta perdido..
Figura 1 MOLA HIDATIFORME COMPLETA (TOTAL )
Quando o ovo não esta atingido, demais, quando ate uma parte da placenta fica integra, temos partes do embrião (hemácias, fragmentos teciduais) ou mesmo embrião dentro da estrutura da mola – isto se chama de MOLA PARCIAL ou INCOMPLETA. Se for presente, o embrião está malformado ou com monstruosidades, raramente nasce vivo, e quando nasce, e inviável.O risco de malignização, porem, e menor.
O que e curioso e tem que saber respeito ao mola incompleta e que a fecundação e dispermica: 2 espermatozóides fecundam um ovulo, resultando uma aberração 69 XXX (66 + XXX), cariótipo que, claro e incompatível com a vida. O que, também e curioso, e que, excepcional, tem embrião vivo e viável. E conhecido o caso do cirurgião Béclard que nasceu de uma gravidez molar Porque e importante o tipo de mola (parcial ou total)? Porque as chances de malignidade são maiores caso a mola esta total e menores se a mola for parcial. Também, o cariótipo e diferente e, no caso de mola incompleta achamos restos fetais, excepcionalmente feto vivo, seja ele malformado ou viável.
CHORIOCARCINOMA
O choriocarcinoma e o mais representativo quanto as formas malignas da doença trofoblastica gestacional.
Relativo a isso, temos que saber que o choriocarcinoma não aparece do nada. Sendo uma forma maligna, uma EVOLUÇÂO de alguma coisa:
Mais que isso, o choriocarcinoma, infelizmente dá metástases: no pulmão, no pelve, no cérebro e no fígado – todas correlacionando-se com o prognostico (bom caso que existem só metástases pélvicas ou pulmonares, ruim se forem metástases no cérebro ou no fígado).
As metástases são espalhadas via hematógena. A paciente pode chegar no consultório com sintomas bem diferentes daquelas que sejam características por área ginecológica. Por exemplo, chega com tosse e hemoptise, e, ao exame Rx apareçam lesões numulárias, redondas, na área pulmonar. A primeira conclusão seria TBC ou câncer metastático, mais, os exames não confirmam TBC e nem podemos achar a origem das metástases. Então, no histórico desta mulher podemos achar um antecedente de aborto, ou parto mesmo, que virou choriocarcinoma e deu metástase pulmonar. Pode ser uma possibilidade, não e uma regra. A confirmação, claro vem pelo exame de beta-HCG que vai apresentar valores bem altos (500.000-1.000.000 UI/24 horas). Choriocarcinoma pode ser acompanhado de:
O choriocarcinoma, porem tem a chance de remissão, uma vez que ele esteja descoberto rápido e tratado:
Na frente de um caso com choriocarcinoma tem que avaliar o prognostico numa escala de três graus de gravidade:
ATENÇÃO !!!!!!!!!!!
A doença trofoblastica gestacional e a única exceção da regra do DHEG – a definição de DHEG e “hipertensão que aparece depois a 20-a semana de gravidez”. No caso da mola hidatiforme, isso pode aparecer antes e vai ser considerado como tal.
TRATAMENTO
O tratamento e bem diferente, tanto por mola simples quanto por forma metastazánte, dependendo da:
A primeira pergunta: está ou não está uma forma metastazante?
Segunda pergunta: que idade tem a paciente?
A MOLA HIDATIFORME:
MULHER <35-40 anos de idade
METOTREXATO
Ações terapêuticas.
Antineoplásico, antipsoriásico, anti-reumático. Propriedades.
O metotrexato é específico da fase S do ciclo de divisão celular. Sua ação consiste na inibição da síntese do DNA, RNA, timidinato e proteínas como resultado da união relativamente irreversível com a diidrofolato redutase, o que evita a redução de diidrofolato a tetraidrofolato ativo. O crescimento das populações de células que proliferam rapidamente (células malignas, células epiteliais em psoríase) é mais afetado que o crescimento da pele e da maioria dos tecidos normais. Tem uma leve atividade imunossupressora. Sua absorção é muito variável. Em doses normais, absorve-se bem no trato gastrintestinal (menos de 30mg/m 2), porém em doses elevadas pode ser pouco absorvido. Atravessa a barreira hematoencefálica somente em quantidades limitadas (do sangue ao SNC), entretanto passa de forma significativa à circulação sistêmica após a administração intratecal. Sua união às proteínas é moderada (50%) e seu metabolismo é hepático e intracelular (a poliglutamatos, que são retidos nas células).O tempo até a concentração máxima é de 1 a 5 horas por via oral e de 30 a 60 minutos por via IM. Elimina-se por via renal entre 40% e 90% de forma inalterada.
Indicações. Leucemia linfocítica aguda, leucemia mieloblástica aguda, carcinoma de mama, carcinoma de pulmão de células escamosas e de células pequenas, linfomas não - Hodgkin, linfossarcomas, psoríase refratária e grave que não responde de forma adequada a outros tratamentos, artrite reumatóide que não responde a outras terapêuticas, tumores trofoblásticos e carcinoma de cabeça e pescoço (epidermóide). As indicações encontram-se em constante revisão, bem como a dose e os protocolos de tratamento. Posologia. Comprimidos, adultos: oral, de 15 a 50mg/m 2, 1 ou 2 vezes por semana, dependendo do estado clínico do paciente e de outros fármacos usados de forma simultânea; psoríase, dose inicial: 10 a 25mg, 1 vez por semana até um máximo de 50mg por semana; 2,5 a 5mg a cada 12 horas em 3 ingestões, ou em 4 ingestões a cada 8 horas 1 vez por semana, até um máximo de 30mg por semana, ou 2,5mg 1 vez ao dia durante 5 dias, seguidos de um período de descanso de 2 dias, até um máximo de 6,25mg/dia; artrite reumatóide: 7,5mg por semana; dose pediátrica, como antineoplásico: 20 a 30mg/m 2>, 1 vez por semana. Forma farmacêutica parenteral, adultos: IM ou IV, 15 a 50mg/m 2, 1 ou 2 vezes por semana; psoríase: IM ou IV, 10 a 25mg, uma vez por semana até o máximo de 50mg por semana; dose pediátrica, como antineoplásico: IM, de 20 a 30mg/m 2, 1 vez por semana. Reações adversas. Muitas reações adversas são inevitáveis e representam sua ação farmacológica; por exemplo, leucopenia e trombocitopenia, que são empregadas como indicadores da eficácia da medicação e facilitam o ajuste da dose individual. Requerem atenção médica somente se persistem ou são incômodos: anorexia, náuseas e vômitos. São de incidência mais freqüente e requerem atenção médica: melena, hematemese, diarréia, hematúria, artralgias e edemas. Com a administração intratecal podem aparecer: visão turva, confusão, tonturas, sonolência, cefaléias, crises convulsivas ou cansaço não habitual. A alopecia não requer atenção médica. Indicam possível toxicidade do SNC: visão turva, confusão, tonturas e cefaléias. Em pacientes muito jovens ou idosos, os efeitos colaterais têm maior tendência a produzir-se. Precauções. Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, que podem aumentar a hepatotoxicidade. Podem ser produzidas reações de fotossensibilidade, principalmente em pacientes com psoríase. Evitar os produtos que contenham salicilatos e os AINE, pois podem aumentar a toxicidade. Evitar as imunizações, a não ser que sejam indicadas pelo médico. O uso de ciclos intermitentes de metotrexato é associado com menor risco de toxicidade grave do que a dose diária contínua. É recomendável tomar precauções em pacientes que desenvolvam trombocitopenia e leucopenia como resultado da administração de metotrexato. A administração de doses elevadas de metotrexato não deve ser iniciada, a não ser que exista uma provisão de folinato de cálcio, dado que o resgate dos efeitos hematológicos e gastrintestinais é fundamental. A administração de folinato de cálcio deve ser consecutiva, e não-simultânea à de metotrexato. Este atravessa a placenta e produz efeitos adversos no feto.Como antipsoriásico ou antiartrítico, é contra-indicado a mulheres grávidas. Como é excretado no leite materno, sua indicação durante o período de lactação não é recomendável, já que implica riscos ao lactente (mutagenicidade e carcinogenicidade). Deve-se ter precaução em neonatos e lactentes, uma vez que a função hepática e renal é reduzida. É recomendável ter precaução em pacientes geriátricos, devido a uma possível diminuição da função renal. Freqüentemente produz estomatite ulcerosa, gengivite e faringite. Interações. A administração simultânea de metotrexato intratecal com aciclovir pode produzir anomalias neurológicas. Aumenta o risco de hepatotoxicidade com o álcool ou medicamentos hepatotóxicos. O metotrexato aumenta a concentração de ácido úrico no sangue, portanto é necessário readequar a dose de alopurinol, colchicina ou probenecida. Aumenta a atividade anticoagulante e o risco de hemorragias por diminuir a síntese hepática dos fatores de coagulação, razão pela qual a dose de anticoagulantes derivados da cumarina deverá ser regulada. O uso de AINE aumenta o risco de agranulocitose (fenilbutazona). A asparaginase pode bloquear os efeitos do metotrexato ao inibir a reprodução celular. A administração de citarabina após iniciada a terapêutica com metotrexato pode produzir um efeito citotóxico sinérgico. O ácido fólico pode interferir no efeito anti-folato do metotrexato. A canamicina oral aumenta a absorção do metotrexato oral. A neomicina oral diminui a absorção do metotrexato oral.A probenecida e salicilatos podem inibir a excreção renal do metotrexato. A pirimetamina, triantereno ou trimetoprima podem aumentar os efeitos tóxicos do metotrexato devido a suas ações similares como antagonistas do ácido fólico. Contra-indicações. Gravidez, lactação, varicela existente ou recente, herpes zoster. A relação risco-benefício deverá ser avaliada na presença de ascite, obstrução gastrintestinal, derrame peritoneal ou pleural, disfunção renal, depressão da medula óssea, antecedentes de gota, cálculos renais, disfunção hepática, infecção, úlcera péptica e colite ulcerosa. Também deve-se ter precaução em pacientes submetidos a tratamento com fármacos citotóxicos ou radioterapia.
MULHER >35-40 anos de idade
Neste caso a conduta ótima e histerectomia profilática seguida de quimioterapia com metotrexato + seguimento clinico laboratorial:
CHORIOCARCINOMA:
MULHER <35-40 anos de idade
Coisa bem diferente, com evolução imprevisível, o choriocarcinoma precisa de tratamento quimioterápico rápido:
Caso de resistência ao metotrexato, usaremos poliquimioterapias
A esquema tem que ser repetida ao intervalo de 14 dias, 3-4 vezes, seguindo a curva de eliminação de beta-HCG.
MULHER > 35-40 anos de idade
A conduta ótima e histerectomia e tratamento com quimioterápicos. Em caso de tumores quimioresistentes poderemos aplicar terapia radical cirúrgica ou usar a esquema do Bangshawe:
CONCLUSOES FINAIS:
BIBLIOGRAFIA
1. Vârtej, Petrache - OBSTETRICA FIZIOLOGICA SI PATOLOGICA (A OBSTETRICA FISIOLOGICA E PATOLOGICA) Editura ALL, Bucareste, Romênia, 1997 ISBN 973 - 571 - 158 - 3
2. Vârtej, Petrache - GINECOLOGIE (GINECOLOGIA) - Editura ALL, Bucareste, Romênia, 1997, ISBN 973-9229-68-9 3. P. R. Vade-mécum 2005-2006 Brasil 4. BENSON R. C. - Handbook of Obstetrics & Ginecology, 8-th edition ed. Lange 1983 5. Harrison Principles of Internal Medicine, XIII edition
http://www.clinicafares.com.br/dicas-de-saude/Ginecologia-45/A-doenca-trofoblastica-gestacional-35077.html
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terça-feira, 3 de junho de 2014
A doença trofoblástica gestacional
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Dr. James é um verdadeiro fitoterapeuta que me curou do HIV, que contatei em fevereiro do ano passado, fiquei tão preocupado com o vírus dentro de mim, quando fui ao hospital e tive um resultado positivo, tomei diferente e ainda drogas injetáveis. Eu estava curado, até que conheci alguém que prestou um testemunho sobre como ela foi curada do HIV com a mistura de ervas do Dr. James. Achei que era mentira, mas despertei o interesse e contatei o Dr. James pelo e-mail dele, (drjamesherbalmix @ gmail.com) E contei a ele meu problema e ele me fez algumas perguntas e eu respondi então ele disse que não deveria me preocupe se isso me ajudaria e curaria meu HIV. Fiquei tão feliz.2 dias depois ele me enviou o curandeiro via serviço de entrega da DHL, comecei a usar o remédio de manhã e à noite, pois ele me prescreveu por 3 semanas, enquanto fazia meu check-up mensal, fiz teste de HIV negativo . Fiquei muito feliz e feliz por estar livre do HIV. Estou prestando esse testemunho porque sei como era difícil para mim dormir e pensar todos os dias. Como eu era HIV positivo, quase morri, mas esse grande homem, Dr. James, restaurou minha saúde. Eu sei que ainda há pessoas por aqui com HIV positivo ou qualquer tipo de doença como doença de Alzheimer, doença de Bechet, doença de Crohn, doença de Parkinson, câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de sangue, câncer de próstata, epilepsia, doença de Dupuytren, diabetes , Doença cardíaca, Creutzfeldt - doença de Jakob, Angiopatia Amiloide Cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, Fibromialgia, Fluoroquinolona Toxicidade doença. Próstata aumentada, Osteoporose. Doença de Alzheimer,
ResponderExcluirDementia.Lupus.
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