Médicos alertam para doenças que podem ser contraídas durante o Carnaval
A chegada do Carnaval é esperada com grande entusiasmo durante o ano inteiro por algumas pessoas. A expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo é um momento apoteótico para muitos. Mas, mesmo nos dias de folga e de folia, é preciso ter atenção com a saúde.
Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose - conhecida popularmente como a doença do beijo.
A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato entre as pessoas.
Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, médicos dão dicas para se proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:
Viroses respiratórias
Geralmente, acometem os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na folia quanto os blocos de rua.
— Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) no Distrito Federal, o infectologista Dalcy Albuquerque Filho.
ConjuntiviteSegundo oftalmologistas, nesse período há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas.
Além disso, há o problema das altas temperaturas - os raios ultravioletas baixam a imunidade - e da falta de cuidado com a higiene das mãos.
— As conjuntivites mais comuns são causadas pelas mãos sujas levadas aos olhos, o que ocorre com grande frequência durante a folia — explica João Luís Pacini, oftamologista do Visão Institutos Oftalmológicos Associados.
Hepatite ASegundo os médicos, também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios.
— Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega — diz o infectologista Albuquerque Filho.
Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Albuquerque Filho alerta que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta de saneamento adequado.
— Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura — completa.
DSTsA sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível.
No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.
— Muitas vezes, as lesões são imperceptíveis ou ficam em locais nos quais o indivíduo não dá muita atenção, como o períneo — esclarece o infectologista Albuquerque Filho.
Nesse caso, o ideal é diminuir o número de parceiros.
Herpes e mononucleoseO surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.
Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.
TétanoAlbuquerque Filho destaca ainda o problema do tétano, que é de fácil contágio por meio de cortes:
— A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário de vacinas atualizado.
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.
Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose - conhecida popularmente como a doença do beijo.
A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato entre as pessoas.
Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, médicos dão dicas para se proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:
Viroses respiratórias
Geralmente, acometem os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na folia quanto os blocos de rua.
— Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza — diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) no Distrito Federal, o infectologista Dalcy Albuquerque Filho.
ConjuntiviteSegundo oftalmologistas, nesse período há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas.
Além disso, há o problema das altas temperaturas - os raios ultravioletas baixam a imunidade - e da falta de cuidado com a higiene das mãos.
— As conjuntivites mais comuns são causadas pelas mãos sujas levadas aos olhos, o que ocorre com grande frequência durante a folia — explica João Luís Pacini, oftamologista do Visão Institutos Oftalmológicos Associados.
Hepatite ASegundo os médicos, também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios.
— Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega — diz o infectologista Albuquerque Filho.
Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Albuquerque Filho alerta que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta de saneamento adequado.
— Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura — completa.
DSTsA sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível.
No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.
— Muitas vezes, as lesões são imperceptíveis ou ficam em locais nos quais o indivíduo não dá muita atenção, como o períneo — esclarece o infectologista Albuquerque Filho.
Nesse caso, o ideal é diminuir o número de parceiros.
Herpes e mononucleoseO surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.
Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.
TétanoAlbuquerque Filho destaca ainda o problema do tétano, que é de fácil contágio por meio de cortes:
— A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário de vacinas atualizado.
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.
Fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/03/medicos-alertam-para-doencas-que-podem-ser-contraidas-durante-o-carnaval-3229481.html
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