segunda-feira, 27 de abril de 2015

SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA

O QUE É SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA?


Pelo menos 1/3 das mulheres com idade reprodutiva são afetadas por esse problema cuja origem, na maioria das vezes é incerta.


O QUE É SÍNDROME DE CONGESTÃO PÉLVICA?


A dor pélvica crônica é definida como uma dor da região superior da pelve, popularmente conhecida como ?pé da barriga? com 6 meses de duração. Esta é uma situação muito comum e representa um problema para a saúde da mulher.

Pelo menos 1/3 das mulheres com idade reprodutiva são afetadas por esse problema cuja origem, na maioria das vezes é incerta. 

A Síndrome de congestão pélvica tem sido reconhecida como uma causa freqüente de dor pélvica crônica e é provocada pelo fluxo de sangue retrógrado nas veias gonadais que se apresentam incompetentes e se dilatam formando verdadeiras varizes na região do abdome e pelve. 

As veias gonadais (ovarianas) levam sangue dos ovários para o coração; mas essa tarefa é feita contra a gravidade e por isso as veias costumam ter um mecanismo valvular que impede que o sangue fique retido dentro da veia.

Com o passar do tempo e principalmente nas mulheres que passam por situações onde aumenta a pressão intra-abdominal como é o caso da gravidez, esse sistema valvular fica insuficiente e o sangue começa a ficar retido dentro das veias e se formam as varizes.

Por isso a congestão pélvica é mais comum nas mulheres que tiveram várias gestações.

Os sintomas clássicos incluem graus diversos de dor de pélvica e lombar que se agrava quando a paciente está de pé ou ao se exercitar, e por isso é mais intensa no final do dia. Muito comumente a dor piora com a relação sexual.


COMO FAZER O DIAGNÓSTICO?


O exame clínico da pelve é ineficiente para reconhecer as varizes pélvicas. 

O método diagnóstico inicial é o ultra-som transvaginal com Doppler. 

O ultra-som com Doppler permite identificar a presença de veias dilatadas e refluxo anômalo quando aumenta a pressão intra-abdominal.


QUAL A MELHOR FORMA DE TRATAMENTO?


» A embolização é uma forma de tratamento muito simples, eficiente e segura. É um procedimento realizado com anestesia local.

» O objetivo da embolização é acabar com a carga de pressão no interior da veia gonadal, que é transmitida para as veias da pelve e varizes. Esse objetivo é atingido pela oclusão da veia gonadal. 

» O procedimento de embolização é precedido de um estudo das veias gonadais chamado venografia por cateter que permite mapear e determinar as características das veias e colaterais.

» Este cateterismo pode ser realizado através de uma punção na virilha, no pescoço ou no braço.

» Depois de comprovado o refluxo o cateter é colocado dentro das veias gonadais para proceder com a sua oclusão.

» A embolização se realiza mediante a injeção de dispositivos metálicos denominados coils ou de substâncias esclerosantes ou adesivas.

» O procedimento de embolização é muito bem tolerado. As pacientes referem uma dor discreta nas primeiras 24/48hs que é facilmente controlada com analgésicos comuns e antiinflamatórios orais.

» A maioria das pacientes consegue retomar as suas atividades depois de dois ou três dias.


CONCLUSÃO:


Mulheres com dor em baixo ventre que piora com a relação sexual podem ter a síndrome da congestão venosa pélvica, não deixem de procurar seu ginecologista e de consultar um angiologista/ cirurgião vascular, pois o tratamento é minimamente invasivo e com alta taxa de resolução.

Fonte: http://www.institutonovacampinas.com.br/site/novidades/?id_noticia=52



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