UVEÍTE
A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme o segmento ocular em que o distúrbio se manifesta, e pode ocorrer num olho ou nos dois olhos.
Causas
Não se conhece a causa de grande parte das uveítes. Entretanto, quando é possível determiná-la, as mais importantes são:
* Infecção por vírus, bactérias e fungos;
* Doenças sistêmicas, como toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose, sífilis;
* Moléstias reumatológicas, por exemplo, artrite reumatoide, lúpus eritematoso;
* Corpos estranhos e traumas oculares;
* Leucemias e linfomas.
Sintomas
* Hiperemia (olho vermelho);
* Fotofobia (sensibilidade à luz);
* Dor;
* Visão turva, embaçada;
* Pequenos pontos escuros que se movimentam.
Diagnóstico
Olho vermelho e dor são sintomas comuns nos quadros de uveítes e de conjuntivites. Estabelecer o diagnóstico diferencial é de extrema importância, uma vez que as uveítes, quando não tratadas, podem comprometer a visão definitivamente.
O diagnóstico diferencial também é importante para determinar as enfermidades sistêmicas, reumatológicas ou neoplasias que podem ser a causa primária de graves alterações oculares.
Prevalência
As uveítes podem aparecer em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice, e igualmente em ambos os sexos, mas são mais freqüentes no adulto jovem que, em geral, apresenta exame positivo para a toxoplasmose.
Tratamento
A conduta terapêutica varia de acordo com a causa das uveítes e pode exigir a orientação do oftalmologista e de um especialista na doença de base, pois o tratamento ocular promove apenas o alívio dos sintomas, se a causa primária não for resolvida. Por essa razão, pode ser necessário associar a indicação de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos.
Nas formas autoimunes, é preciso prescrever corticóides ou imunomodeladores, quase sempre por tempo prolongado. Já nos casos de uveíte anterior, a primeira medida é dilatar a pupila e prescrever anti-inflamatório de uso local para preservar a anatomia do olho.
Recomendações
*Não se automedique; procure um oftalmologista se seus olhos estiverem vermelhos e doloridos;
* Nas uveítes, o diagnóstico precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão;
* Faça todos os exames solicitados para determinar a causa da uveíte e respaldar o tratamento corretamente;
* Não use lentes de contato, se o quadro de uveíte não estiver controlado;
* Leve seus filhos ao oftalmologista para avaliação. Em geral, nas crianças, o quadro das uveítes é crônico e elas não reconhecem os sintomas.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/letras/u/uveite/
A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme o segmento ocular em que o distúrbio se manifesta, e pode ocorrer num olho ou nos dois olhos.
Causas
Não se conhece a causa de grande parte das uveítes. Entretanto, quando é possível determiná-la, as mais importantes são:
* Infecção por vírus, bactérias e fungos;
* Doenças sistêmicas, como toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose, sífilis;
* Moléstias reumatológicas, por exemplo, artrite reumatoide, lúpus eritematoso;
* Corpos estranhos e traumas oculares;
* Leucemias e linfomas.
Sintomas
* Hiperemia (olho vermelho);
* Fotofobia (sensibilidade à luz);
* Dor;
* Visão turva, embaçada;
* Pequenos pontos escuros que se movimentam.
Diagnóstico
Olho vermelho e dor são sintomas comuns nos quadros de uveítes e de conjuntivites. Estabelecer o diagnóstico diferencial é de extrema importância, uma vez que as uveítes, quando não tratadas, podem comprometer a visão definitivamente.
O diagnóstico diferencial também é importante para determinar as enfermidades sistêmicas, reumatológicas ou neoplasias que podem ser a causa primária de graves alterações oculares.
Prevalência
As uveítes podem aparecer em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice, e igualmente em ambos os sexos, mas são mais freqüentes no adulto jovem que, em geral, apresenta exame positivo para a toxoplasmose.
Tratamento
A conduta terapêutica varia de acordo com a causa das uveítes e pode exigir a orientação do oftalmologista e de um especialista na doença de base, pois o tratamento ocular promove apenas o alívio dos sintomas, se a causa primária não for resolvida. Por essa razão, pode ser necessário associar a indicação de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos.
Nas formas autoimunes, é preciso prescrever corticóides ou imunomodeladores, quase sempre por tempo prolongado. Já nos casos de uveíte anterior, a primeira medida é dilatar a pupila e prescrever anti-inflamatório de uso local para preservar a anatomia do olho.
Recomendações
*Não se automedique; procure um oftalmologista se seus olhos estiverem vermelhos e doloridos;
* Nas uveítes, o diagnóstico precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão;
* Faça todos os exames solicitados para determinar a causa da uveíte e respaldar o tratamento corretamente;
* Não use lentes de contato, se o quadro de uveíte não estiver controlado;
* Leve seus filhos ao oftalmologista para avaliação. Em geral, nas crianças, o quadro das uveítes é crônico e elas não reconhecem os sintomas.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/letras/u/uveite/
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