sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Qual a diferença entre endometriose e endometrioma?

Qual a diferença entre endometriose e endometrioma?

endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, sendo considerado uma forma de manifestação localizada da endometriose.
endometriose é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) fora da cavidade uterina.
A endometriose é uma doença benigna, que caracteriza-se pela presença de tecido endometrial em outros locais que não o útero, tais como:
  • Ovários;
  • Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
  • Intestino;
  • Ligamentos uterinos;
  • Região posterior do colo uterino.
A endometriose pode se manifestar de forma difusa ou localizada. O endometrioma pode ser definido como uma forma de manifestação localizada da endometriose.
O conteúdo do endometrioma é composto por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial. Esses cistos acometem os ovários em cerca de 70% dos casos, podendo medir mais de 7 cm em alguns casos.
Ainda não se sabe ao certo a origem do endometrioma. Uma das teorias sugere a penetração de um foco de endometriose localizado na superfície do ovário.
Outra admite que o cisto se forma a partir de sangue menstrual que se deposita na superfície do ovário e penetra no órgão.
Saiba mais sobre endometrioma, seus sintomas e tratamento em:
Tanto o endometrioma como a endometriose possuem tratamento, que pode incluir medicamentos, terapia hormonal cirurgia.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e escolha do tratamento mais indicado.

O que é endometrioma?

O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, preenchido por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial (camada mais interna do útero). Trata-se de uma lesão decorrente de endometriose profunda nos ovários.
Esses cistos se desenvolvem a partir de células da parte mais interna do útero(endométrio) que se fixam na superfície do ovário, podendo acometer apenas um ou os dois ovários ao mesmo tempo.
Os endometriomas pequenos podem medir entre 1 e 3 cm, enquanto que os grandes podem ter mais de 7 cm.

Quais são os sintomas do endometrioma?

Endometriomas com menos de 3 cmnormalmente não manifestam sintomas. Já os cistos maiores podem causar:
  • Dor pélvica em um ou ambos os lados, dependendo da localização do cisto;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Dor intensa durante a ovulação ou menstruação.

Endometrioma tem cura? Como é o tratamento?

Endometrioma tem cura e o tratamento depende dos sintomas e do tamanho do cisto.
Endometriomas pequenos (menos de 3 cm) que não causam sintomas geralmente não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já os endometriomas com mais de 3 cm podem ser tratados com medicamentos ou cirurgia. O tratamento medicamentoso geralmente é feito com o hormônio GnRH, que pode reduzir pela metade o tamanho do cisto, mas não é capaz de eliminá-lo completamente.
Nesses casos, o mais indicado é a remoção cirúrgica do endometrioma, pois é a única forma eficaz de curar o problema. Contudo, em alguns casos, o cisto pode voltar a aparecer.
O tratamento do endometrioma tem como objetivo aliviar as cólicas menstruais e a dor pélvica, além de restabelecer a fertilidade da mulher.

O que é endometriose?

Endometriose é a presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero e que sangra durante a menstruação) fora do útero. O endométrio se desenvolve em outras partes do corpo, causando inflamação.
O hormônio estrogênio, produzido nos ovários, é o responsável pelo crescimento da doença, pois é ele que estimula o crescimento do endométrio.
O mesmo estímulo que o endométrio sofre no útero durante a menstruação, também ocorre nas regiões afetadas pela endometriose, podendo causar dores ou alterações nos órgãos afetados.
A endometriose está presente em cerca de 10a 15% das mulheres e surge mais frequentemente nas mulheres mais jovens, em idade reprodutiva.
A doença se desenvolve principalmente na cavidade pélvica, em locais como:
  • Ovários;
  • Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
  • Intestino;
  • Ligamentos localizados atrás do útero;
  • Região atrás do colo do útero.
Ainda não se sabe exatamente qual a causa da endometriose. Acredita-se que o seu desenvolvimento possa estar relacionado com a genética ou com a imunidade que não consegue inibir o surgimento da doença.

Quais os sintomas da endometriose?

  • Cólica menstrual;
  • Dificuldade para engravidar (30 a 40% dos casos);
  • Diarreia ou prisão de ventre e dor para evacuar durante o período menstrual;
  • Desconforto ou dor durante a relação sexual;
  • Dor para urinar ou presença de sangue na urina durante a menstruação;
  • Dores contínuas no baixo ventre, independentemente do período menstrual.
Vale lembrar que os sintomas da endometriose não ocorrem necessariamente todos ao mesmo tempo, variando em cada mulher.

Como é o tratamento para endometriose?

O tratamento da endometriose é feito com medicamentos hormonais ou cirurgia, dependendo da sua localização, extensão e gravidade.
O tratamento medicamentoso é indicado na maioria dos casos e também serve para diminuir as chances da doença voltar após a cirurgia.
Em geral, os medicamentos usados são anticoncepcionais orais ou injetáveis, ou o sistema intrauterino com hormônio (progestagênio).
tratamento cirúrgico da endometriose é indicado quando não há melhoras com a medicação ou em casos mais avançados.
A cirurgia normalmente é feita por videolaparoscopia e retira todos os focos de endometriose.
diagnóstico da endometriose pode ser difícil, às vezes necessitando de vários exames, tais como ultrassonografia, ressonância magnética nuclear ou videolaparoscopia.

Tenho endometriose: posso engravidar?

Sim, quem tem endometriose pode engravidar, embora tenha menos chance de conseguir engravidar naturalmente. Sem tratamento, a possibilidade de uma gravidez espontânea é de cerca de 50%.
cirurgia por videolaparoscopia é uma opção de tratamento para pacientes com endometriose que pretendem engravidar naturalmente. O procedimento retira as lesões da endometriose e as aderências, aumentando as chances de uma gravidez natural.
Existem ainda as técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro (bebê de proveta).
tratamento normalmente usado para a endometriose, através de hormônios e anticoncepcionais, não pode ser aplicado quando a mulher pretende engravidar pois ela deixaria de ovular.

A endometriose pode impedir uma gravidez?

Sim, se não for tratada adequadamente, a endometriose pode impedir a mulher de engravidar, tornando-a infértil. Sabe-se que cerca de 40% das mulheres com problemas de infertilidade possuem endometriose.
Algumas razões por que a endometriose pode impossibilitar uma gravidez:
  • Obstrução das trompas de Falópio;
  • Aderências que impedem o encontro do óvulo com os espermatozoides;
  • Produção de substâncias e células inflamatórias que atrapalham a interação do óvulo com o espermatozoide;
  • Alterações na ovulação;
  • Alterações nos folículos e nos embriões;
  • Anormalidades na musculatura do útero;
  • Distúrbios na implantação do embrião no útero.

Endometriose tem cura?

endometriose não tem cura, mas possui diversas opções de tratamento. Normalmente são utilizados medicamentos anticoncepcionais que controlam e interrompem a menstruação, evitando assim o acúmulo interno de sangue.

Quem tem endometrioma pode engravidar?

Sim, quem tem endometrioma pode engravidar. Porém, dependendo do tamanho do endometrioma, dos sintomas e do grau de endometriose, ele pode interferir na fertilidade.
Endometriomas com mais de 3 cm podem diminuir a quantidade de folículos ovarianos, que originam os óvulos, reduzindo assim a ovulação e as chances de uma gravidez espontânea.
Contudo, o endometrioma não parece influenciar a taxa de gravidez em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, também conhecida como "bebê de proveta". 
Por isso, mulheres que não apresentam sintomas não necessitam passar por uma cirurgia para tentar engravidar, podendo iniciar diretamente a estimulação ovariana.
Já nos casos sintomáticos, é indicada a remoção cirúrgica do endometrioma antes de iniciar o tratamento para engravidar.
Porém, após a cirurgia para retirar o cisto, pode haver uma redução da reserva ovariana, o que diminui a resposta do ovário à estimulação ovariana, dificultando assim a gravidez pela fertilização in vitro.
Cabe ao médico ginecologista avaliar o risco-benefício da cirurgia e adotar o tratamento cirúrgico apenas quando for mesmo necessário, bem como da técnica cirúrgica mais indicada para preservar a integridade do ovário.

Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?

Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos oucirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.
Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
tratamento cirúrgico é o mais indicado para endometriomas com mais de 3 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.
O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.

Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?

Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno.
Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.
Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH (Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.
Contudo, o seu uso retarda o retorno à fertilidade por baixar os níveis de estrógeno.

Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?

A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização (pulverização do cisto com laser).
Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar.
sso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.
O risco de lesar o ovário é menor com a técnica de vaporização, que preserva a cápsula do endometrioma.

O endometrioma pode voltar após a cirurgia?

Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.
Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.
Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Coulrofobia

Coulrofobia (Medo de palhaços): Causas, sintomas, tratamentos


Coulrofobia – Medo de palhaços persistente e irracional

Pessoas com medo de palhaçoscoulrofóbicas, relatam se sentir “abaladas e traumatizadas” com a visão ou mesmo o simples pensamento sobre palhaços. Um estudo realizado por um Hospital no Reino Unido mostrou que decorar a enfermaria infantil com imagens de palhaços realmente saiu pela culatra quando mais de 250 crianças (na faixa etária de 4 a 16) relataram não gostar das imagens.
Não são apenas as crianças que sofrem deste medo; muitas pessoas que têm este transtorno de ansiedade específico são adultos de meia-idade. Romances como o de Stephen King, que deu origem ao filme A coisa, aterrorizaram muitos americanos adultos e causaram um ataque de histeria em massa pelo medo de palhaços. Assim, Stephen King fez com A Coisa o mesmo que Hitchcock com Psicose fez em relação aos chuveiros. Acredita-se que a ideia do palhaço do livro/filme  pode ter se originado a partir próprio medo de palhaços do autor.

O que causa Coulrofobia?

Como dito acima, representações de palhaços maus nos meios de comunicação é um grande contribuinte para incutir essa fobia em jovens ou adultos ansiosos.
Palhaços e bobos da corte existiram durante milhares de anos. Mesmo imperadores e reis no Egito, China e Europa permitiram que seus bobos da corte zombassem deles, como ninguém mais podia. Era uma posição muito importante no reino. O palhaço ou o Louco foi o ‘idiota da aldeia que foi autorizado a fazer blasfêmias”.
Ele poderia ter sido um excêntrico inofensivo que era “obscenamente humorístico” ou desinibido em seus atos sexuais. De fato: em muitas celebrações tribais, palhaços realizaram atos sexuais como masturbação, sexo e sodomia na frente de toda a tribo. Estas associações são conhecidas como existentes nas modernas representações da cultura pop e da mídia.
Os psicólogos também acreditam que, como no caso de outras fobias específicas, o medo de palhaços poderia ser profundamente enraizado na infância, principalmente porque as crianças com idade inferior a 4 anos são altamente reativas a rostos desconhecidos.

Os sintomas de Coulrofobia

Como no caso de outras fobias, a coulrofobia também produz muitos sintomas físicos, emocionais e mentais, como os seguintes:
  • Suor em excesso
  • Náusea
  • Sentimentos de medo
  • Batimento cardíaco acelerado e respiração rápida
  • Choros e gritos
  • Irritação por ter sido colocado numa situação em que palhaços estão presentes.

Tratamento para perder medo de palhaços

O medo de palhaços é tratado da mesma forma que outras fobias são: gradualmente entrando em contato com o objeto de seu medo de modo que se tenha uma resposta mais controlada a esse objeto. Uma técnica bastante usada é a dessensibilização gradual ou sistemática feita com a ajuda de um terapeuta treinado.
Felizmente, Coulrofobia não afeta a vida diária, já que os coulrofóbicos geralmente podem evitar situações (circos, festas de aniversário, etc.), onde é mais provável encontrar palhaços. No entanto, se a fobia interfere com a vida profissional ou pessoal, é melhor procurar aconselhamento psicoterápico. Uma boa opção é são psicólogos que trabalham com a Terapia cognitivo-comportamental (TCC).
É perfeitamente possível curar a coulrofobia e perder o medo de palhaços.
Fonte: http://psicoativo.com/2015/12/coulrofobia-medo-de-palhacos-causas-sintomas-tratamentos.html



sábado, 24 de setembro de 2016

Ejaculação retrógrada, retardada e anejaculação

Ejaculação retrógrada, retardada e anejaculação

          A ejaculação retrógrada consiste basicamente na deposição do sêmen, após o orgasmo, na bexiga. Muito comum após a cirurgia de RTU de próstata, ocorre também em pacientes diabéticos, onde o uso correto de medicações simpatomiméticas irão corrigir o distúrbio, com elevados índices de resposta. O esfincter uretral masculino interno, quando incompetente, tanto por ressecção cirúrgia ou por falta de coaptação de suas bordas por falta de contratilidade são causadores da ejaculação retrógrada.

          A ejaculação retardada pode ser definida como uma persistente dificuldade de conseguir ejacular, apesar da presença de ereção peniana, desejo sexual e estimulação sexual. Estima-se que ocorra entre 2 a 8% dos homens.
          A maioria dos homens ejacula entre 2 e 4 minutos após a penetração vaginal e o início dos movimentos pélvicos. De certa forma, a ejaculação retardada é o oposto da ejaculação precoce.

          Em princípio, poder-se-ia pensar que se trata de uma condição favorável ao exercício da sexualidade, já que muitas mulheres necessitam de um longo tempo de estimulação sexual para obter o orgasmo. Porém, após cerca de 30 minutos ou mais, quando a parceira já chegou ao orgasmo, o homem duvida se chegará ao final e a esse tempo a parceira já perdeu parte ou todo o estímulo sexual, bem como sua lubrificação vaginal transformando o prazer em dor e constrangimento para ambos. Não é difícil imaginar que anseios ambos carregarão e defrontar-se-ão na próxima vez em que forem se relacionar sexualmente. Na sua mais grave forma, a ejaculação retardada pode manifestar-se por uma completa incompetência ejaculatória, onde o homem é incapaz de ejacular dentro da vagina.

          Existe uma razão particular, comum, para que a ejaculação retardada ocorra: muitos homens têm seus primeiros orgasmos por masturbação onde apertam excessivamente o pênis com as mãos, no intuito de atingirem rapidamente o clímax. Cria-se então a falsa idéia de que a mesma pressão ao redor do pênis é necessária para a obtenção do orgasmo por penetração vaginal. Como a vagina exerce menos pressão sobre o pênis que as mãos de quem se masturba, o homem anteriormente "treinado" para responder a um certo grau de pressão peniana , percebe a pressão exercida pela vagina como estímulo insuficiente para o orgasmo e não consegue ejacular pelo "suave" estímulo vaginal sobre o pênis.

          Na maioria dos casos as causas são de natureza psicológica, visto que a maioria dos pacientes consegue ejacular por masturbação ou por emissões noturnas após sonhos eróticos. As causas orgânicas mais encontradas são: distúrbios hormonais, diabetes, lesões dos nervos da medula ou pélvicos, cirurgias pélvicas, distúrbios da próstata, uso continuado de alguns medicamentos, especialmente os anti-depressivos, abuso de álcool e drogas. Vários estados psicológicos podem inibir o reflexo ejaculatório: 1-Situações de stress ou embaraço, cujo exemplo clássico é a coleta de esperma para exames, ocasião em que muitos homens não conseguem ejacular. 2-Medo ou ansiedade com respeito à gravidez. 3-Preocupação excessiva com o orgasmo da parceira. 4-Crenças religiosas ou pessoais que consideram o sexo como sujo ou apenas para fins reprodutivos. 5-Conflito de identidade sexual, tendências homossexuais. 6-Lembranças traumáticas por ter sido flagrado durante masturbação ou relação sexual "ilícita". 7-Preocupações diversas, conscientes ou inconscientes durante o ato sexual.

          O tratamento deve começar pela investigação urológica de possíveis causas orgânicas e tratá-las quando possível. Se o paciente está usando medicamentos que tenham como efeito adverso a inibição do reflexo ejaculatório, deverá discutir com seu médico a possibilidade de interromper ou mudar o tratamento. Se o homem é capaz de ejacular por masturbação ou por sonhos eróticos, uma causa orgânica está praticamente descartada e ajuda de um terapeuta sexual está indicada. Porem, o seguinte pode ser tentado antes:

          Converse com a parceira, abra o jogo sobre suas preferencias sexuais, ensine-a como lhe estimular adequadamente, com as mãos ou sexo oral, por exemplo. Relaxe, concentre-se no que lhe estimule sexualmente e nos carinhos da parceira, fantasie. Contrair e relaxar a musculatura das nádegas ajuda a apressar o orgasmo. Procure as posições sexuais que sejam mais estimulantes. Existe uma seqüência de exercícios, um treinamento que pode ser tentado em conjunto com a parceira, por tantas sessões quantas forem necessárias para controlar a situação, sem se preocupar com o tempo em cada passo ou estádio. Eis os passos:1-Masturbe-se na presença da parceira até conseguir ejacular. 2-A parceira lhe masturba até a ejaculação. 3-Gradualmente, ejacule, por masturbação, mais perto da vagina, ainda pelas mãos da parceira. 4-A parceira começa a lhe masturbar, com o pênis próximo à vagina; quando estiver bem próximo do orgasmo, a parceira introduz o pênis na vagina e o homem segue com movimentos de penetração até ejacular dentro da vagina.

          Diferente da ejaculação retardada, a ausência de ejaculação durante o orgasmo ou anejaculação em homens que o faziam normalmente, deve-se quase sempre a fatores orgânicos. Eis os mais comuns: 1-Uso de medicamentos que relaxam o colo da bexiga, para tratamento de distúrbios urinários, por exemplo. 2-Após certos tipos de cirurgias pélvicas onde as vias nervosas responsáveis pela ejaculação são lesadas. 3-Após cirurgias da próstata onde a ejaculação ocorre na direção inversa(retrógrada), ou seja, o esperma vai para dentro da bexiga em vez de exteriorizar-se através da uretra. Na próxima vez que o paciente urinar, o esperma será eliminado junto com a urina.

          Alguns casos de anejaculação podem ser tratados por modificações nas doses ou tipos de medicamentos usados; os casos devidos às seqüelas de cirurgias têm menos possibilidades de tratamento, visto que algumas alterações anatômicas decorrentes são irreversíveis.

          Tanto ejaculação retardada quanto a anejaculação deverão ser inicialmente investigadas por um urologista-TiSBU, que diagnosticará as causas e identificará o melhor tratamento para o caso em questão. O tratamento é extremamente eficaz quando se dá com o acompanhamento médico adequado, além do emprego de medicações específicas para cada caso.


Fonte: http://drandre.site.med.br/index.asp?PageName=Ejacula-E7-E3o-20retr-F3grada-2C-20retardada-20e-20anejacula-E7-E3o


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Ressecção transuretral da próstata

Ressecção transuretral da próstata

Panorama geral

A próstata é uma glândula do tamanho de uma noz que produz o fluido seminal. Essa glândula cerca a uretra, o tubo que conecta a bexiga urinária ao exterior do corpo Com a idade, a próstata frequentemente aumenta de tamanho e espreme a uretra, dificultando a micção. Esse distúrbio é chamado de hipertrofia prostática benigna ou aumento da próstata.
Se a próstata ficar grande demais, o médico poderá recomendar um procedimento conhecido como resseção transuretral de próstata (RTUP). Esse procedimento cirúrgico pode aliviar os sintomas incômodos e/ou dolorosos associadas com a próstata aumentada.

Candidatos

A próstata naturalmente aumenta conforme o homem envelhece. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health - NIH) dos EUA, o aumento da próstata ocorre normalmente em homens com mais de 40 anos de idade. Aos 80 anos de idade, mais de 90% dos homens tem a próstata aumentada (NIH, 2011).
Geralmente, a cirurgia não é primeira opção tratamento para os sintomas, mas pode ser recomendada se a medicação e outros tratamentos não aliviarem os sintomas. Alguns sintomas que podem indicar a necessidade de resseção transuretral de próstata podem incluir:
  • a bexiga nunca parece estar vazia;
  • infecções do trato urinário;
  • sangramento da próstata;
  • aumento na necessidade de urinar, especialmente à noite;
  • pedras na bexiga;
  • micção lenta;
  • lesão renal.
Se o paciente apresentar esses sintomas, o médico avaliará o estado geral de saúde, a história clínica e o tamanho e a forma da próstata para determinar se a resseção transuretral de próstata é um procedimento adequado para o paciente. Outros procedimentos podem ser menos invasivos e remover um tamanho menor da próstata De acordo com a Mayo Clinic, a resseção transuretral de próstata está associada a uma menor necessidade de tratamentos futuros (Mayo, 2011).

Procedimentos

O procedimento de resseção transuretral de próstata não envolve remoção total da próstata e apenas uma porção é removida Será administrada anestesia geral para o paciente dormir e não sentir dor durante o procedimento. Outra opção é a anestesia raquidiana, na qual o paciente não sente dor nos membros inferiores
O cirurgião usará um tipo especial de instrumento longo e grande chamado ressectoscópio. O ressectoscópio será inserido pela ponta do pênis O instrumento permitirá que o cirurgião visualize a glândula prostática. O médico poderá inserir outros instrumentos cirúrgicos pelo ressectoscópio para remover porções da próstata. O tamanho da parte removida dependerá do tamanho e da forma da próstata.
Assim que o ressectoscópio for removido, um profissional médico inserirá um cateter dentro do pênis para promover o fluxo urinário após a cirurgia para remover coágulos sanguíneos que possam ter se formado. Geralmente, a duração do procedimento é de cerca de uma hora.

Recuperação

O paciente ficará no hospital por um período de um a três dias após o procedimento. Durante esse tempo, líquidos serão administrados pela via endovenosa (EV) várias vezes para aumentar o fluxo urinário. É possível que haja um pouco de sangue ou coágulos na urina durante esse período.
De acordo com a Aurora Healthcare, uma doença rara conhecida como síndrome de resseção transuretral de próstata ou síndrome de resseção transuretral ocorre em quase 2% dos pacientes submetidos ao procedimento de resseção transuretral de próstata (Aurora, 2011). O paciente deverá informar ao médico se apresentar algumas das complicações associadas à síndrome de resseção transuretral, que geralmente ocorrem 24 horas depois da cirurgia. Como por exemplo:
  • mudanças de pressão arterial;
  • batimentos cardíacos anormais;
  • aumento da frequência respiratória;
  • náuseas e vômitos;
  • dificuldade para enxergar;
  • confusão mental;
  • agitação.
O procedimento de resseção transuretral de próstata normalmente requer um período de recuperação de três a seis semanas, nos quais o paciente deve evitar atividades físicas extenuantes. O paciente deverá informar ao médico se apresentar sintomas de infecção como febre, sangramento persistente, impotência com duração de mais de três meses ou dor que não pode ser controlada com medicamentos.

Efeitos colaterais

Como o procedimento é invasivo e requer anestesia, podem ocorrer efeitos colaterais. Além da síndrome de resseção transuretral de próstata, os efeitos colaterais podem incluir:
  • coágulos sanguíneos;
  • dificuldade para respirar;
  • risco de infecção;
  • perda de sangue;
  • infarto ou AVC (derrame);
  • reação alérgica à anestesia.
Como a próstata e região circundante é composta por tecidos delicados, é possível que o paciente apresente algumas complicações como por exemplo:
  • dificuldade para controlar o fluxo urinário;
  • infertilidade;
  • dificuldade de manter ou ter uma ereção;
  • estenose uretral que limita o fluxo da urina;
  • ejaculação retrógrada (o fluxo de sêmen retorna para a bexiga);
  • danos aos órgãos internos
O paciente deve conversar com o médico sobre esses riscos para determinar se o procedimento de resseção transuretral de próstata é a melhor opção para ele.

Fonte: http://pt.healthline.com/health/resseccao-transuretral-da-prostata#Efeitoscolaterais5


quinta-feira, 7 de julho de 2016

A importância da adesão ao tratamento médico

A importância da adesão ao tratamento médico

A adesão ao tratamento se dá quando o comportamento do paciente coincide com as orientações para controlar ou curar a sua doença. Mas nem sempre isso acontece. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), menos de 60% dos pacientes com diabetes e menos de 40% dos pacientes hipertensos seguem as prescrições, por exemplo.

A questão é complexa, pois não se trata somente de seguir o que foi indicado pelo médico. A adesão ao tratamento engloba fatores socioeconômicos, questões relacionadas com o tratamento, com o paciente – sua compreensão sobre os benefícios, aceitação de uma eventual mudança no seu estilo de vida etc. -, a própria doença e até, eventualmente, aspectos referentes ao sistema de saúde.

Mas, seja qual for o motivo ou o conjunto de circunstâncias que podem levar uma pessoa a interromper o seu tratamento antes do término, a terapia prescrita deve ser seguida rigorosamente.

Pois, do contrário, há o risco do problema de saúde não ter sido solucionado, apesar de, em alguns casos, haver uma aparente melhora. Nos casos de tratamentos antiinfecciosos, por exemplo, diversos agentes infecciosos podem adquirir resistência a eles se houver interrupção, o que dificultará estabelecer um novo tratamento.

E os riscos podem não ser apenas para si próprio, mas, em alguns casos, também para as pessoas com quem o paciente possa ter contato. Um exemplo disso é a tuberculose. O principal problema de saúde pública enfrentado no seu tratamento é exatamente a interrupção dos medicamentos antes do prazo previsto.

No intervalo entre o segundo e o sexto mês, o paciente acha que está curado por não apresentar mais os sintoma e não toma mais os remédios. Mas a medicação deve ser mantida por seis meses para evitar que os organismos que causam a infecção fiquem resistentes a ela. Do contrário, os remédios indicados deixam de ser eficientes para o paciente e também para a população por ele infectada.

No caso de doenças crônicas, apenas cerca de metade dos pacientes toma a medicação corretamente em 80% do tempo. E a adesão diminui na medida em que o número de medicamentos, de doses e do tempo do tratamento aumenta, bem como se há interferência nas atividades, no estilo de vida e nos hábitos alimentares, se existem efeitos colaterais, se o paciente vê a sua doença de uma forma pessimista e, até, se a interação com o profissional de saúde é deficiente.

Os riscos de interromper o tratamento sem supervisão médica são grandes. A hipertensão arterial, por exemplo, ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. A hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

Já no diabetes, podem acontecer inúmeras complicações: lesões na retina com perda da acuidade visual, endurecimento e espessamento das paredes das artérias, redução progressiva da função dos rins, o conhecido “pé diabético”, com desenvolvimento de úlceras que podem complicar e levar à amputação do membro, infarto do miocárdio, AVC, infecções e hipertensão.

Por isso, seja qual for o seu problema de saúde, é importante esclarecer todas as dúvidas com o médico, tais como entender quais os riscos/benefícios do tratamento, como ele pode afetar os hábitos diários e em quais situações o uso pode ser interrompido.

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Fontes